sábado, 7 de maio de 2011

For Ophelia’s Death


Ora boas.
Por detrás de uma grande banda estão sempre grandes músicos, tanto a nível técnico como numa perspectiva de musicalidade. O que uns têm a mais, outros têm a menos e vice-versa, mas não é por isso que deixam de ser bons na sua arte e de dar a cara na hora de entrar em cena.

Os For Ophelia’s Death pecam apenas por serem uma banda recente, pois já deviam pisar os palcos há mais anos para nos presentear os ouvidos com o peso das suas malhas.

Técnica é algo que não falta, e muito menos musicalidade. Saídos recentemente da garagem começam agora a fazer-se à estrada e a criar as mais variadas emoções no público que os ouve, e que consequentemente se deixa contagiar pelo peso do metalcore português.

Já tive a oportunidade de tocar duas vezes ao vivo com estes homens, e já temos mais uma grande noite marcada, por isso toca a aparecer dia 20 de Maio no Inlive Café na Moita.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Within The Ruins


Muito bem, hoje trago a este endereço electrónico os Within The Ruins.
Confesso que o DeathCore não é a minha especialidade... não é algo que realmente me atrai, mas estes Norte Americanos de Westfield, Massachusetts, têm realmente algo de cativante nas suas músicas pesadas que desperta todo o êxtase que há em mim.

Uma das coisas que me faz não gostar assim tanto de DeathCore é as baterias, porque são tão aceleradas que parece que a banda não tem um baterista humano, daqueles de carne e osso. Acho um exagero e penso que as músicas perdem um pouco o feeling por isso.

Este homem, o Baterista (literalmente, porque é intitulado pela banda de "Drummer"), apesar de muito veloz, não exagera, mas o que eu realmente acho magnífico é que estes homens bem podiam compor música clássica. Os sons deles davam o melhor e mais pesado bailado que eu podia ver na minha vida.
Aquelas guitarras "cantam" em harmonia, debitando notas de pura melodia, de puro peso e de pura histeria!

Não há muitas palavras para descrever o som tão característico e tão único desta banda, por isso é que eu passo à acção e deixo já o vídeo da praxe.

domingo, 10 de abril de 2011

Bring Me The Horizon


“Ladies and gentlemen, can I have your full undivided attention?” I present you Bring Me The Horizon!

Pois é, hoje são os Bring Me The Horizon a merecer o destaque. Oriundos de Sheffield, Reino Unido, são uma banda de Deathcore/Metalcore. É verdade que já fizeram música mais bruta do que aquela que fazem actualmente, e como prova disso temos o álbum Count Your Blessings de 2006 e o mais recente registo There Is A Hell, Believe Me I've Seen It. There Is A Heaven, Let's Keep It A Secret.

Independentemente deste último ser mais fraquinho, há uma música ou outra que me deixa maluco pela originalidade e criatividade. É o caso a primeira música do álbum, Crucify Me, que usa uns registos bem presentes de música electrónica, que em situações normais não me agradam nada, mas que neste caso especifico fazem a música atingir proporções épicas de intensidade, por causa da forma como a música está construída.

Com tanto paleio o som que aqui deixo é a Crucify Me, mas como também gostaria de dar a conhecer (para quem não conhece, claro!) a Chelsea Smile do anterior álbum, Suicide Season, fica o link para a música no nome da mesma.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Unearth


Ora bem, hoje estão cá os Unearth!
Recuámos a 1997 para falar dos Diecast, e agora avançamos apenas 1 ano para falar dos norte americanos Unearth.

Foi em 1998 e em Massachusetts que se formaram, e são considerados hoje em dia uma das bandas que mais caminhou sozinha sem qualquer apoio de editoras e imprensa, para fazer com que a sua música chegasse aos nossos ouvidos. Louvados sejam! Podiam-se ter cansado e desistido, podiam-se ter fartado de sustentar uma coisa que não lhes dava frutos. Graças à persistência da banda, somos presenteados com tamanho peso e brutidade, que provêm da recheada discografia que conta já com 4 álbuns.

Os Unearth têm bastante azar com os seus bateristas, isto porque neste momento estão com esse lugar vazio e lugar esse que já foi ocupado por 3 homens diferentes.
É uma pena que não se tenham dado bem com o Mike Justian que gravou com eles malhas como Sanctity Of Brothers e This Glorious Nightmare, entre outras, que são simplesmente geniais.
O último foi Derek Kerswill e gravou o mais recente registo da banda "The March", que na minha humilde opinião, apesar de tocar bastante, não era tão bom como o Mike.

Deixo a já mencionada música Sanctity Of Brothers.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Diecast


Boas.
Hoje trago uma banda com um percurso um pouco mais longo e conturbado que as outras já aqui faladas. Os Diecast formaram-se em Boston, Massachusetts EUA, no ano de 1997 e hoje em dia a formação da banda não conta com nenhum membro fundador da mesma.

Da formação original há que destacar o baterista JasonCosta, que é hoje o baterista da famosa banda All That Remains, e quem conhece All That Remains sabe do que este senhor é capaz. 

Devido a problemas pessoais a banda foi mudando de formação ao longo dos anos, mas mesmo assim sem perder qualidades sonoras. É verdade que nos álbuns mais recentes lançam umas músicas um pouco mais “amorosas”, mas independentemente disso, quando têm que “partir a casa”, fazem-no com toda a eficácia.

Deixo um vídeo da música Rise and Oppose, do terceiro álbum da banda, Tearing Down Your Blue Skies do ano 2004, que foi usada inclusive para uma campanha do carro Volkswagen Jetta.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bury Tomorrow

Confesso que não sou o maior fã de post-hardcore, mas para mim estes gajos têm algo de especial e de cativante.

Os Bury Tomorrow como já disse, são uma banda de post-hardcore de Portsmouth/Southampton, Reino Unido, formada em 2006 e que vem a botar cá para fora os seus registos desde 2007. São eles 2 álbuns e 1 EP.
Como é que conheci esta banda? Bem, eu fiquei abismado quando por acaso, mas mesmo por um mero acaso, entrei no myspace deles e ouvi uma cover da Livin' La Vida Loca do nosso tão querido Ricky Martin... Wow, brutal! Fez-me logo querer ouvir o resto. A princípio fiquei um pouco decepcionado com o resto, mas depois fui ouvindo e a coisa foi-se entranhando.

Não há muito mais a dizer destes senhores, pois não são muito técnicos, mas são muito melódicos e o som quando entra nos ouvidos é mesmo para ficar.
O Ricky Martin que se orgulhe do que eles fizeram com a sua música, pois não é mais uma cover de "gozo"... a coisa é mesmo para valer e para "ir com os cornos ao chão".

Eu gosto de aqui meter videoclip's, mas depois de tanto falar na cover era uma atrocidade se não a metesse aqui:

sexta-feira, 4 de março de 2011

Parkway Drive


Cá vamos nós mais uma vez.
Parkway Drive... Que nome... Quem é que não imagina uns carros a rasgar estrada fora? Pode ser no sentido mais nostálgico de viajar ou no sentido mais agressivo de velocidade e adrenalina.
Bem, a mim e não sei porquê, lembra-me o sentido mais nostálgico da coisa... ir a conduzir estrada fora, ligar o rádio e começar a ouvir Parkway Drive. E pronto, lá se foi a nostalgia porque de calminho estes senhores não têm nada.

Já aqui falei de muitos putos, mas estes gajos de putos não têm nada, muito pelo contrário, têm muitos anos de estrada a calejar-lhes os dedos. São Australianos, vêm de uma terra chamada Byron Bay e formaram a banda no ano 2001.
Contam com 2 EP's, 3 álbuns, e 2 "split-álbum" que gravaram em 2003 com outras bandas, e nomeadamente uma delas relativamente conhecida, os já extintos "I Killed The Prom Queen".

Confesso que são uma banda relativamente recente para mim e que não conheço tudo deles, mas assim que ouvi fiquei verdadeiramente rendido!
Por isso lá vou eu continuar a ouvi-los no carro, a carregar no acelerador, a queimar os pneus e a nossa querida gasolina que continua ao preço do ouro.

E cá fica o vídeo da praxe:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Avenged Sevenfold


Boas.
Bem, hoje vou falar sobre esta banda que muita gente conhece, os Avenged Sevenfold, para dar o meu parecer em relação ao seu percurso musical, que gera muita controvérsia entre os amantes de música e os amantes dos seus dois primeiros álbuns.

Antes de mais e para quem não sabe, os Avenged Sevenfold são uma banda norte-americana de… não sei… já foram metalcore há uns anos atrás mas com o avançar do tempo mudaram para uma vertente musical diferente, mais comercial, que não desgosto, mas depois de ter ouvido os seus dois primeiros álbuns já não é a mesma brutidade pela qual eu sou maluco.

No entanto gosto de alguns aspectos da história destes gajos, como por exemplo o facto de numa situação de falta de dinheiro, qualquer cidadão a primeira coisa que faria seria dirigir-se a um banco e pedir um empréstimo, ou ainda há aqueles que recorrem a créditos, mas os Avenged Sevenfold recorreram a uma rapariga chamada Valary DiBenedetto. Bem, a menina Valary quando os Avenged Sevenfold estavam a iniciar o seu percurso seguia-os para todo o lado e quando o dinheiro faltava ela roubava aos seus pais para dar à banda… não é que seja correcto, mas é um acto de amizade e de amor à música.
Bem, como em qualquer empréstimo bancário os Avenged Sevenfold saldaram a sua divida para com os pais da Valary, sem juros acrescidos (espectáculo!), e hoje são a grande banda que são. Ainda mais, Valary namorou durante anos com o vocalista M. Shadows, e recentemente deram o nó.

Os A7X (abreviatura do nome da banda) enfrentaram há cerca de um ano um trágico acontecimento, que foi a morte do seu baterista Jimmy “The Rev” Sullivan. Foi encontrado morto dia 28 de Dezembro de 2009. Em 2010 os Avenged decidiram dar continuidade ao seu quinto álbum de originais (que já tinha começado a ser composto) e em honra do The Rev, convidaram Mike Portnoy, que era o seu baterista favorito, para ocupar o seu lugar na bateria.

Fica aqui um vídeo dos tempos de brutidade dos Avenged Sevenfold.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

For Today


Ola.
Bem, hoje vou fazer um post algo diferente. Em vez de estar apenas a falar de música, resolvi vir falar acerca de um assunto que gera bastantes controvérsias na nossa sociedade, mas antes disso começo por apresentar a banda:
For Today, são norte-americanos, de Sioux City, Iowa, e juntos formam uma banda de metalcore cristão. E quando digo cristão, é mesmo para valer! Não são subtis como os já aqui mencionados August Burns Red. E é aqui onde eu quero chegar, porque instrumentalmente são brutais, não deixam nada a desejar, os vocais são brutais mas eu ouvir algum do seu teor é quase como Santo António pregar aos peixes… entra por um ouvido e sai por outro (falo de mim, claro). Têm a particularidade de tanto ao vivo como em certos momentos dos seus álbuns, proferirem “missas” para os seus ouvintes. É o que eles acreditam e eu não sou ninguém para estar a julgar a fé seja de quem for.
Deixo já o vídeo antes de começar a levantar controvérsias, para que seja comprovada a excelência musical destes homens:


Bem, eu respeito totalmente as pessoas religiosas, mas não sendo eu religioso tenho a uma opinião bastante diferente acerca do que é a religião. Acredito na ciência e tudo aquilo que seja provado cientificamente… como é obvio a ciência também falha (o ser humano não é perfeito) mas acho que é mais credível acreditar em informação com provas, do que em informação que vem num enorme livro antigo. Quem conta um conto, acrescenta um ponto… é assim que consigo descrever a bíblia.
Teria muita coisa para dizer acerca deste assunto mas não me quero alongar muito mais, por isso passo para a parte em que os romanos adoptaram a religião cristã, como forma de obter melhor controlo sobre o seu povo, e com palavras de terror, mencionando inferno e pecado, conseguiram deixar o seu povo mais submisso.
Acredito que Jesus tenha existido, mas não acredito em milagres, e se há uma coisa que me faz confusão, era o facto de no seu tempo e nos primórdios desta religião, Jesus e todos os seus seguidores serem totalmente contra o paganismo! Meus amigos, a religião cristã é hoje em dia uma das mais pagãs… é imagens, mosteiros, ouro, etc, etc, etc… é um negócio, e continua a meter medo a muita gente que acredita na vida depois da morte, que reza sem cessar com medo do inferno e do pecado, sem aproveitarem os prazeres que a vida lhes pode proporcionar.

Uma vez mais reforço que tenho todo o respeito por quem acredita e discorda de mim, cada um é livre para pensar da forma que quiser, mas na minha opinião, quem faz disso um estilo de vida NÃO PENSA POR SI, é a igreja que o faz!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

The Devil Wears Prada


Hola.
Hoje calha aos The Devil Wears Prada, uma pequena análise.
Estes norte americanos de Dayton, Ohio que na foto parecem tão angelicais, são eles próprios o "diabo", quando sobem ao palco e começam a debitar centenas de decibéis de pura brutidade.
Por acaso ultimamente, quando ando pelas internets a ouvir bandas novas, tenho ouvido bastantes bandas relativamente recentes a usar órgão, e na minha opinião, sem qualquer sucesso porque simplesmente não acho que fique bem.
Bem, estes gajos vêm contrariar isso, mas por agora e daquilo que conheço são mesmo os únicos que usam o órgão de uma maneira extraordinária e tão subtil, que enche a musica de tal forma que nem sequer a conseguimos imaginar sem ele. Não sei se o mérito quanto a isso é só do teclista ou é da banda em geral aquando das suas composições, mas que os The Devil Wears Prada estão de parabéns, lá isso estão.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Feed Her To The Sharks


Boas.
Já lá vão umas semanas desde o ultimo post, mas isso deve-se à falta de tempo. De qualquer das formas cá estou eu com os Feed Her To The Sharks.
Um amigo meu diz que os bateristas australianos comem tarola ao pequeno-almoço, e eu começo a chegar à mesma conclusão. A estes homens de Melbourne, Austrália, agressividade e melodia é o que não falta, e têm então essa particular característica australiana que são breaks de tarola... só tarola. É obvio que de vez enquando lá se ouve um timbalão a "cantar", mas 90% é a tão amada caixa.
Bem, o som é bom e tenho dito, por isso cá vai um vídeo a comprovar:

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Scarlett O’Hara


Buenas.
Ora por onde é que eu hei-de começar? Estes chavalos têm por volta de 18 anos e juntos formam uma banda que por esta altura (caso tenham já acabado a "escola secundária" americana) os emprega a tempo inteiro.
Os Scarlett O'Hara são de Mcallen, Texas, e na minha opinião têm tomates quando querem. É obvio que isto vai da opinião pessoal de cada um, eu pessoalmente gosto bastante de os ouvir, mas prefiro muito mais os versos brutos do que os cantados. Não é que eu não goste de ouvir cleans nem que não goste dos deles, mas é mesmo pela maneira que os Scarlett cantam.
Têm editado um album de originais chamado Lost In Existence, e é pecado não ouvir!
De qualquer das formas, aqui fica brutidade:

sábado, 15 de janeiro de 2011

Change Of Loyalty


Ora boas.
Tenho andado ultimamente a ouvir musica oriunda da Rússia, de São Petersburgo.
Os Change Of Loyalty são uma banda que lançou à relativamente pouco tempo o seu primeiro EP, e encontra-se disponível para download no myspace da banda: http://www.myspace.com/changeofloyalty.
Admiro bastante o trabalho de todos, mas tenho que destacar principalmente o baterista (talvez por eu próprio ser um e não ser bom critico no que toca a outros instrumentos), pois caso as guitarras fossem tocadas sempre a puxar pelas notas mais graves, as músicas seriam break down's constantes! Isto tudo para dizer que o homem tem uns pés de fazer inveja a qualquer baterista.
Fica o vídeo da praxe.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Architects


Ora bem, este dia tinha que chegar, porque se aqui se fala de música pesada, os Architects não podem de todo ficar de fora.
De qualquer das formas, pouco tenho a dizer acerca destes Ingleses de Brighton! Têm um peso descomunal, "gravalhões" brutais, e fazem-me sempre querer ouvir novamente do inicio quando a playlist chega ao fim. Contam já com três álbuns de originais e o quarto irá sair dia 24 deste mês na Europa, por isso há que ficar atento porque vem ai música da pesada.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Attila


Ora boas.
Os Attila, foram a minha banda sonora do verão passado, enquanto curtia à brava o sol na praia.
Estes homens de Atlanta, Georgia, são altamente brutos e fazem música de uma maneira à qual eu classifico de  "marada dos cornos" (quem conhece SOAD sabe ao que me refiro, mas neste caso, trata-se de metalcore).
Lançaram há uns meses atrás o seu segundo álbum, "Rage", que eu pessoalmente gosto bastante mais do que o primeiro da banda, "Soundtrack To A Party", lançado em 2008.
É de salientar, a grande versatilidade do vocalista, que faz vários registos de voz "com uma perna às costas".
Aqui fica um vídeo para comprovar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

More Than A Thousand


Boas.
Hoje dou lugar a uma banda nacional, de Setúbal, os More Than A Thousand.
Confesso que, apesar de os conhecer e já os ter visto ao vivo, não lhes ligava muito. Mas isso foi até entrar na fnac e ouvir o ultimo álbum deles "Make Friends And Enemies". Fiquei parvo com tanta brutidade, e lá gastei 11€!
Na verdade não são nenhuns deuses da técnica, mas o que fazem, fazem excelentemente bem.
Make Friends And Enemies é o 6º trabalho por eles editado contando com longas durações e EP's. Trocaram inclusive recentemente de baterista, e é Wilson Silva que ocupa o lugar neste momento.